Esta análise foi publicada originalmente no canal do Eixo XYZ no YouTube. Você pode assistir ao vídeo completo abaixo.

Como eu sei que há quem prefira análises em texto, decidi adaptar o roteiro do vídeo para que todos possam aproveitar da sua forma favorita.

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Eu amo jogos. E amo ainda mais as diferentes sensações e emoções que os jogos fazem a gente sentir.

Felicidade. Medo. Entusiasmo. Nervosismo. Competitividade. Companheirismo. Contemplação. E nada melhor do que ter todos esses jogos, todos esses sentimentos, dentro de um console que você pode levar pra qualquer lugar.

E é por isso que o Nintendo Switch se tornou meu console favorito de todos os tempos.

Com o Switch 2 prestes a ser anunciado e com as expectativas de que ele seja lançado em março (pelo menos segundo os rumores), eu me vi meio que obrigado a fazer uma análise de coração sobre esse console revolucionário da Nintendo. Que mudou tudo por focar em portabilidade, e exatamente isso que me conquistou.

Formato revolucionário

É impossível falar do Switch sem falar da principal característica dele: a portabilidade.

É exatamente o que eu amo no meu iPad Pro, só que agora em um console, já que eu consigo ter o melhor dos dois mundos em um mesmo equipamento. No caso do iPad: um tablet e um notebook. E no caso do Switch: um console de mesa, e também um console portátil.

A Nintendo foi tão revolucionária que só depois de alguns anos vimos a explosão desses computadores portáteis com foco em jogos.

O meu primeiro Switch foi o Switch Lite, e por mais que eu ainda ache um console maravilhoso pelo tamanho, leveza e facilidade de transportar, eu senti bastante falta de poder conectar na dock pra usar ele conectado na TV. E por isso eu acabei vendendo ele e depois de um tempo, pegando o Switch OLED.

E aí eu não tenho do que reclamar. Tamanho de tela excelente, mais pesado, só que ainda confortável, e a própria tela OLED maravilhosa.

Jogos memoráveis

O Switch trouxe não só um formato icônico, mas também jogos exclusivos memoráveis que nunca serão esquecidos, seja pela genialidade ou pela diversão.

De 2017 pra cá tivemos Super Mario Odyssey, Mario Kart 8, o maravilhoso Super Mario Wonder, o revolucionário Zelda: Breath of the Wild e o impressionante Tears of the Kingdom, além de Zelda: Link’s Awakening, a elogiadíssima versão remasterizada de Metroid Prime, o absolutamente maravilhoso Animal Crossing: New Horizons, além de tantos outros como Super Smash Bros., Mario Party Jamboree, o extremamente fofo Paper Mario, eu só joguei a demo e fiquei querendo mais, além de muitos outros que eu nem tenho tempo pra listar aqui se não esse vídeo ficaria gigantesco.

E olha que ainda tem alguns dos meus jogos favoritos que ficaram perfeitos no Switch, e o fato de eu poder levar eles pra qualquer lugar e jogar onde quer que seja, me faz adorar ainda mais esse console.

Portal e Portal 2, Ori and the Will of the Wisps, Celeste, além de GRIS e Neva, duas obras primas do Nomada Studio, meu sempre queridinho A Short Hike, Cuphead, Dead Cells, Blasphemous…

Sem falar no meu vício mais atual que é Tetris Effect.

Sério, eu queria muito poder sentar aqui e falar jogo por jogo os meus favoritos de jogar no Switch, mas já passei a ideia que eu queria passar.

Eu vejo o Switch como a casa dos jogos indie. Ter a experiência de jogar títulos como Katana ZERO, Little Nightmares, Melatonin, What Remains of Edith Finch e tantos outros na palma da mão em um console portátil é sem igual.

E isso me cativa muito nesse console. E é por esse detalhe que ele virou o meu favorito.

Um console social

E é claro que eu não posso falar do Switch sem mencionar a questão social de ter um console da Nintendo. É tão, mas tão divertido receber gente em casa e todo mundo se reunir pra brincar feito criança com jogos maravilhosos.

Claro que existem os clássicos e conhecidos jogos cooperativos como Mario Kart 8, o Super Mario Party, e Overcooked, mas existem vários outros que merecem a atenção de quem ama jogar com outras pessoas, tem o muito desafiador Tower Fall, o maravilhoso Astro Duel 2, o frenético Wand Wars, o fofo Lovers in a Dangerous Spacetime, e o divertidíssimo Boomerang Fu.

A gente já recebeu muitos amigos e família pra jogar aqui em casa até altas horas, mas a gente também já levou o Switch e a Dock na mochila pra passar um dia jogando na casa de amigos ou pra deixar as festas ainda mais divertidas, seja aniversários, Natal ou só um encontro no fim de semana.

E essa é com certeza outra característica favorita do Switch pra mim, já que o controle dele, o joy-con, acaba se transformando em dois. E se você comprar mais um, acaba tendo quatro.

É muito diferente dos outros consoles de mesa como o Xbox e o PlayStation que, apesar de ter vários dos jogos cooperativos que tem no Switch, acaba sendo muito mais caro chegar em um número suficiente de controles pra todo mundo.

Imagina só comprar quatro controles do PS5. Ou ainda seis! É quase impraticável. E com o Switch, basta dois ou três pares de joy-con pra todo mundo se divertir. E isso é muito maravilhoso.

Vale a pena em 2025?

A Nintendo deve apresentar o Switch 2 dentro dos próximos dias ainda em janeiro, mas o lançamento pode acontecer só em março. E eu acredito que muita gente se pergunta se a primeira geração do Switch ainda vale a pena em 2025. E honestamente? Vale sim.

Eu sempre defendo muito a compra de equipamentos usados, e acho que comprar o Switch, o Switch Lite ou o Switch OLED de segunda mão nesse momento é uma excelente opção pra quem quer economizar ainda mais.

E aí você pode se perguntar: se o Switch 2 vai ser anunciado esse mês, por que comprar o Switch 1? E aí entram duas questões: a vasta biblioteca de jogos e o preço.

O Switch já tem uma coleção de jogos muito bem consolidados com todos os que eu já citei e milhares de outros na eShop. E eu tenho certeza que a Nintendo vai continuar alimentando o Switch com alguns jogos no decorrer desse ano mesmo com o lançamento do Switch 2.

em falar em várias outras desenvolvedoras parceiras que querem ganhar dinheiro em cima da enorme base de usuários do Switch.

Esse já é o terceiro console mais vendido da história, atrás só do Nintendo DS e do PlayStation 2. Nos Estados Unidos, o Switch já superou o PS2. E no Japão, o Switch já é o console mais vendido.

A Nintendo vendeu mais de 146 milhões de unidades do Switch até agora, então é muito óbvio que os desenvolvedores e as grandes distribuidoras não vão desistir do console no momento que a Nintendo apresentar o Switch 2.

Eu entendo completamente a questão extremamente controversa de que os jogos da Nintendo são caros. E são mesmo. Acho que nem chega a ser uma controvérsia, é um fato.

Todos os exclusivos da Nintendo continuam com o valor cheio desde o lançamento do Switch. O Mario Kart 8, por exemplo, ainda custa 300 reais 7 anos depois. E isso é muito decepcionante.

A Nintendo sabe que os jogos dela são estimados e é por isso que você só encontra no Switch, e o prestígio da marca da empresa é tão grande que ela só faz questão de diminuir um pouco esse valor algumas poucas vezes no ano.

Então com certeza o valor dos jogos exclusivos é algo a se considerar. Mas em compensação, existem outros grandes títulos de outras desenvolvedoras a preço bem acessível e que ficam em promoção de vez em quando pra você pegar pelo melhor preço.

Fim da vida?

É inegável que o Switch tá chegando no fim da vida dele. Esse já é o console mais duradouro da Nintendo com quase 8 anos de idade.

Mas eu não podia deixar de falar sobre uma questão muito importante que eu já pincelei aqui antes: um console não acaba no dia que o outro é anunciado.

É só olhar pra sétima geração de consoles. O Xbox One e o PlayStation 4 foram anunciados em 2013 e até hoje continuam recebendo jogos. E isso considerando que já estamos a 4 anos dentro da oitava geração de consoles, ou seja: provavelmente passamos da metade da vida do Xbox Series e do PlayStation 5, e ainda assim ainda dá pra aproveitar bastante a geração anterior.

Claro que existem vários fatores que fazem com que o Xbox One e o PS4 ainda recebam jogos em 2024, especialmente porque as especificações deles são bem mais poderosas que as do Switch, mas bons jogos indies e ótimos ports de outros consoles ainda vão chegar pra ele, tenho certeza disso.

A Nintendo vendeu quase 150 milhões de unidades do Switch até novembro de 2024. Isso é uma base de jogadores imensa que todo desenvolvedor tem interesse de atingir. Ignorar o Switch em 2025 é perder dinheiro.

Enfim, eu realmente acredito que comprar o Switch agora não deveria ser uma grande questão. Se você quer, vá em frente. Porque vale a pena.

Mas claro que se você quer ter os novos jogos exclusivos que a Nintendo vai lançar pro Switch 2, inevitavelmente vai ter que comprar o próximo console, mas a biblioteca atual é tão vasta e tão completa que você vai aproveitar muito o que ele já tem a oferecer.

O sucessor do Switch está chegando

Dezembro foi marcado pelos grandes vazamentos do Nintendo Switch 2, com fotos e vídeos detalhando o possível design final, revelando um corpo maior que o Switch OLED, o novo sistema de encaixe magnético dos joy-cons e muito mais.

E esse mês de janeiro vai ser marcado pelo anúncio do console em si. Mas as vendas devem começar só em março.

A gente tá bem perto de descobrir oficialmente tudo sobre o Switch 2, mas tudo que eu quero pra essa nova geração é um bom salto de desempenho.

Eu realmente acho o design do Switch perfeito e não tem nada que eu mudaria nele além de mais poder gráfico. E as novas tecnologias de processamento e inteligência artificial pra otimizar texturas em jogos tão fazendo maravilhas.

O Switch 2 vai ser um sucessor do Switch, então não sei se ele vai me interessar tanto assim pelo fato de ter tela LCD, por isso acho que eu vou acabar esperando um pouco mais pra ter o Switch 2 com a tela OLED.

De qualquer forma, sei que o sucessor do Switch vai atender todas as minhas expectativas já que eu não espero uma revolução da Nintendo. Ela fez isso em 2017. Em 2025, é hora de apresentar uma evolução pra consolidar a ideia ainda mais.

E se você veio do futuro se perguntando se ter o Switch faz sentido mesmo depois do Switch 2, eu espero ter te ajudado nessa questão. E, pessoalmente, eu tenho certeza que faz sentido, sim.

Mas enquanto ele não chega, eu vou continuar aproveitando os novos e velhos jogos que o meu bom e velho Switch OLED de primeira geração tem a oferecer. E isso é tudo por hoje pessoal. Obrigado por assistir e até o próximo vídeo.